Lollapalooza Brasil: 'Tiozões' do festival, Bad Religion faz show em alta velocidade

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Foto: I Hate Flash
Greg Graffin liderou o Bad Religion num dos melhores shows do festival
Por Bruno Eduardo

Aos 51 anos de idade, Greg Graffin já ostenta um visual que condiz mais com a sua segunda profissão, de professor formado em zoologia, do que líder de uma banda punk veterana. Em cima do palco, ele não é de muitas palavras soltas ou frases de efeito, mas cativa o público com suas letras, que dificilmente perdem a força com o passar dos anos.

Considerados os "tiozões" do festival, o Bad Religion foi a banda mais antiga a se apresentar neste Lollapalooza Brasil 2016. O grupo, formado há mais de 35 anos, possui 16 discos lançados, e um repertório de sucessos que ultrapassa os limites do tempo. Tanto que hoje, o grupo conseguiu a incrível façanha de reunir 23 músicas em apenas uma hora de show. Tudo isso sem pausas ou intervalos para discursos. Essa certamente foi uma das apresentações mais coesas da banda no país, com uma energia que se manteve alta do início ao fim. Entrado um pouquinho antes da hora, o grupo repassou sucessos de todos os anos da carreira, como "21st Century Digital Boy", "Come Join Us", "Los Angeles is Burning", "Punk Rock Song" e "Fuck Armageddon… This is Hell".

A maior diferença desse para os outros shows da banda no Brasil foi o público. Formado em sua maioria por fãs de Eminem, que começavam a guardar seus lugares próximos ao palco, faltaram as rodas de pogo e os stage dives - que são frequentes nas apresentações do Bad Religion. Mesmo assim, muitos fieis se apertaram próximo à grade para cantar hinos do grupo, como "You" e "Infected". No final, como já era de se esperar, a banda se despediu ao som do clássico "American Jesus".

Foto: I Hate Flash
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